PRISIONEIRO POR TER DEFENDIDO O DONO!!!!!!!!!Este é o relato da protectora do Duque. Por favor alguém que o possaajudar, contacte a Yolanda:96 485 11 43"Em Setembro de 2007 foi abandonado na zona expo, deveria ter cerca de9 meses. Circulava há já uns dias pela zona, desorientado, quandofinalmente a carroça da câmara chegou. Já estavam com os laços em punho quando o sem-abrigo J.R. agarrou nele e disse: «não o levem, ocão é meu!»O Duque foi assim salvo. O indigente, que mal tem meios para sipróprio, não foi capaz de deixar o jovem cão novamente desorientado. Nem foi preciso uma trela, o grande cachorro seguiu-o cegamente.Assim começou uma grande amizade. Faziam companhia um ao outro nascaminhadas diárias na procura de uns trocos.Quando os conheci, J.R. estava a pedir dinheiro no Metro de Lisboa. Como não tenho hábito de fazê-lo, ofereci-lhe em alternativa umasandes de carne para o almoço. Aceitou de bom grado, tirou a carnepara dar ao Duque e comeu o pão. O gesto tocou-me. Decidi então ajudaro animal no que pudesse, já que o rapaz tinha de se preocupar na sua própria sobrevivência.Com apoio de outras pessoas, o cão passou a ter ração sempre queprecisava, foi vacinado e desparasitado, demos um açaime e foiencaminhado para ser chipado (desta vez pago pelo dono). O J.R. passou assim a ter um companheiro «com tudo em ordem», para quea segurança do Metro não implicasse com a presença do animal. Umcompanheiro cuja presença ele não dispensava, nem dava mão. Tudoparecia bem... J.R. tem um defeito. Talvez o motivo pelo qual esteja na situaçãopresente. O meu objectivo era e é ajudar o animal, e não tentar saberda vida alheia. J.R. é viciado em droga. Apesar de estar «controlado»,todas as manhãs vai ao centro de metadona. Nestas alturas, é-lhedifícil controlar o animal a 100%. No entanto, o Duque caminhacalmamente ao lado dele, sereno de si, sem criar problemas.Dia 8 de Janeiro de 2008, na baixa lisboeta, a policia tenta apreender J.R.. Desconheço os motivos, mas quando foi algemado, o cão tentoudefender o dono com uma atitude agressiva para os agentes, o que lhedeu bilhete directo para Monsanto.Quem conhece o canil camarário, sabe que o Duque não está num hotel. Está de quarentena e é provável que saia com registo de «cãoperigoso». Exigiram ao indigente 100? para reaver o animalQuem o salvou uma vez do canil, não pode salvá-lo a segunda vez.Viu-se assim, com as lágrimas escorridas, obrigado a desistir do seu companheiro.O Duque é um cão novo, bem comportado e sociável. É de porte grande, epor ter cores parecidas com o Rottweiller, é discriminado por quempassa.O DUQUE NÃO MERECEPOR FAVOR, AJUDE-NOS A SALVAR O DUQUE O objectivo não é devolver o Duque ao sem-abrigo, pois temos noção deque não tem condições para manter um cão com ele. Aquilo não é vidapara o Duque, mas no canil..."Por favor quem tiver um cantinho para dar ao Duque contacte a Yolanda. O cão tem de permanecer 15 dias no canil. Depois disso e o rapaz não oindo buscar (algo que não vai fazer dado que lhe pedem 100?) poderáser adoptado. Não sendo adoptado ficará como todos os outros animaisque lá estão, numa espera que inevitavelmente será curta. O seu únicocrime foi ter a atitude de lealdade que tanto admiramos nos cães. Elepensou que estavam a atacar o dono. Qualquer cão teria tido a mesmaatitude. Não merece estar prisooneiro quando apenas cumpriu o que o coração lhe ditou: o amor e dedicação ao dono.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
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